Tempo gasto no trânsito é fator de insatisfação para paulistano, diz estudo

O paulistano considera a família o seu maior indicador de bem-estar. Depois, vêm as redes de relacionamento. Essas são algumas das conclusões do estudo divulgado na última terça-feira, 14/1, pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP) e o MyFunCity, rede social privada criada para discutir interesses públicos no Brasil. 

Os resultados da pesquisa acadêmica vão compor o Índice de Bem-Estar Brasil (Well Being Brazil Index – WBB). O estudo foi feito no município de São Paulo entre 10 e 30 de novembro de 2013.

Entre os itens de maior insatisfação estão os poderes Legislativo e o Judiciário. Em segundo lugar na insatisfação vem o indicador Transporte e Mobilidade, principalmente no item “Tempo que passo no Trânsito”, seguido pela insatisfação com a Segurança, a Educação e a Saúde.

Menos de 30% disseram que são extremamente satisfeitos com sua vida. Do total dos que responderam ao questionário, quase 50% tem apenas o ensino médio, 30% são casados, 31,4% são fumantes, 18% são aposentados ou desempregados, 20,5% alegaram possuir alguma doença crônica, com predominância de hipertensão ou diabetes. Dos entrevistados, 45% pertenciam ao sexo masculino e 55% ao sexo feminino.

Duas horas dentro do ônibus/metrô

Dez indicadores integram o Índice de Bem-Estar Brasil WBB. São eles: Meio Ambiente, Transporte e Mobilidade, Família, Redes de Relacionamento, Vida Profissional e Financeira, Educação, Poder Público, Saúde, Segurança e Consumo.

Só para ter uma ideia, os paulistanos, no item Meio Ambiente, se dizem insatisfeitos com a qualidade do ar, com o nível de ruídos na cidade e com a limpeza das ruas. E, acerca de Transporte e Mobilidade: foram considerados fatores mais críticos qualidade do transporte público e tempo gasto diariamente no trânsito, pois 31% dos participantes dizem ficar duas horas no trajeto de ida e volta do trabalho e/ou faculdade. ·

Saiba mais sobre o estudo aqui .