Conteúdo oferecido por Unilever*
Em países emergentes, como o Brasil, conseguir se colocar no mercado de trabalho é um desafio enorme. Especialmente no caso dos jovens, faixa etária definida pelo IBGE entre 15 e 29 anos e que soma 49 milhões. Prova disso é que a taxa de desemprego neste grupo é quase sempre o dobro da dos trabalhadores em geral, mesmo em épocas de pleno emprego. É neste contexto que os programas de trainees e de estágios ganham ainda mais importância. Afinal, quem consegue ingressar, logo de cara, em uma grande empresa tem mais chances de progredir na carreira. Por muito tempo, porém, os processos seletivos acabaram reproduzindo o mesmo diapasão de vieses inconscientes que caracterizam e ajudaram a perpetuar o racismo institucional.
Felizmente, esse tempo está passando. Ao menos para as empresas comprometidas com a luta antirracista e que apostam na diversidade como um valor essencial para seu crescimento, como é o caso da anglo-holandesa Unilever. Disposta a acelerar sua política de inclusão, a subsidiária tem lançado iniciativas ousadas. Uma delas foi a mudança radical das regras de para admissão de estagiários e trainees, as principais portas de entrada na companhia. O processo seletivo do Programa de Estágio 2024, encerrado em setembro último, adotou a priorização de pessoas pretas e pardas (cuja a soma compõe o universo de negros ou afrodescendentes), além de pessoas com deficiência.
“O Programa de Estágio da Unilever não é só uma porta de entrada para o mercado de trabalho, mas também um agente de transformação social que reflete os princípios do modelo de negócio da companhia na busca por um futuro mais equânime, proporcionando mais chances para grupos ainda sub-representados nas organizações se desenvolverem profissionalmente. Exemplo disso é o resultado que tivemos nos últimos anos, com a média de mais de 50% de pessoas estagiárias efetivadas em posições como assistentes, analistas e coordenadores – o que representa o dobro da média de efetivação do mercado. Além disso, a trilha de desenvolvimento do programa é conectada com as novas demandas de carreira”, destaca Ana Paula Franzoti, Diretora de Cultura e Equidade, Diversidade & Inclusão (D&I) da Unilever Brasil.
A política de D&I da subsidiária vai muito além de sua capacidade de absorver talentos. A meta é incidir positivamente na sociedade. Prova disso é que mesmo os não selecionados no programa de estágio participam de uma trilha personalizada de desenvolvimento profissional, preparada pela consultoria C-MOV, plataforma especializada em aceleração de carreiras. Neste ano, mais de quatro mil jovens foram beneficiados e a meta é ampliar para cinco mil, em 2024.
As medidas adotadas pela subsidiária estão alinhadas com a ousada meta global da empresa de apoiar o desenvolvimento de 10 milhões de jovens em todo o planeta, até 2030 (mais detalhes aqui, em inglês). Ao focar nos candidatos oriundos de minorias de direitos, a filial rompe uma lógica perversa responsável por perpetuar toda sorte de exclusões. A começar pela visão equivocada e contaminada sobre a empregabilidade de jovens.
Uma boa amostra disso é o debate em torno do conceito Nem-Nem (Nem trabalha, Nem estuda) de forma acrítica e que não leva em conta as especificidades do mercado de trabalho. Parece que os 20% dos jovens nesta situação estariam, digamos, tirando um ano sabático. Ao contrário. Também nesta faixa etária, o desalento tem cor de pele, sexo e extrato social definidos.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) Educação 2022, entre os 9,8 milhões que nem estudam e nem trabalham, 22,8% são negros, 25,5% são mulheres e 15,8% são brancos. Do total, 39,1% abandonam a escola porque têm que ajudar no sustento do lar. Entre as mulheres, a gravidez precoce responde por boa parte da evasão escolar e da saída precoce do mercado de trabalho.
Mesmo neste contexto de exclusão, os jovens têm cada vez mais buscado atuar em empresas que estejam em linha com a sua visão de mundo e que lhes proporcione oportunidades de crescimento. Não apenas como profissionais, mas, sobretudo, como cidadãos. E é sobre isso a entrevista a seguir, com Priscila Santos, estagiária de trade marketing da Unilever, em São Paulo. Acompanhe os principais trechos desse bate papo:
“Na Unilever eu tenho a oportunidade de crescer, além de poder me engajar em questões sociais nas quais acredito”
Por que você quis ser fazer parte da Unilever?
Sempre quis um futuro diferente daquele que me era cogitado e sempre desejei fazer parte de algo maior. Sempre procurei ocupar um espaço onde pudesse crescer pessoal e profissionalmente, um lugar onde meus princípios e minha existência fossem respeitados. Por muitos motivos e dificuldades, nunca encontrei um lugar onde pudesse alinhar meus ideais de vida com meus objetivos profissionais. Durante muito tempo, encontrei mais portas fechadas do que abertas, mas mesmo assim, persisti e procurei por lugares onde pudesse dar continuidade à minha jornada de desenvolvimento.
Durante minha busca por um lugar que pudesse alinhar-se com meus objetivos, a Unilever foi uma das empresas que mostrou ter preocupações e ideias compatíveis com as minhas. Esse foi um dos muitos motivos que me fizeram querer fazer parte desta companhia.
Como fazer parte do time Unilever te impactou?
Trabalhar na Unilever tem sido uma experiência positiva, com muitos aspectos inspiradores e desafiadores. Existe um foco em questões sociais importantes e isso dá significado no meu trabalho, pois sinto que estou contribuindo com algo maior e que faz realmente sentido pra mim.
No geral, trabalhar na Unilever tem impactado diariamente de forma positiva a minha vida pessoal e profissional. Aqui, eu tenho a oportunidade de aprender e crescer, além de poder me engajar em questões sociais importantes nas quais acredito.
Me conta como é o clima na empresa?
O clima na Unilever é bem dinâmico, colaborativo e inspirador. A empresa valoriza a diversidade, promove a inovação e possui um forte senso de propósito em questões sociais e de sustentabilidade. Isso é um diferencial muito grande das demais empresas.
O que você gostaria de saber antes de entrar para o time e o que te surpreendeu depois que começou a fazer parte dele?
Eu queria realmente saber se as ações que eram divulgadas e mostradas eram reais, se realmente aquela cultura do ambiente de trabalho existia, se realmente existiam portas para o crescimento e o desenvolvimento. O que mais me surpreendeu foi descobrir que quase todas as minhas dúvidas tiveram respostas positivas e que apesar dos pesares ali realmente estava sendo praticado o que era proposto.
Que dica você daria pra quem cogita fazer parte do time?
Esteja preparado para fazer parte de um ambiente em que você realmente será o protagonista da sua trajetória. Esteja aberto a mudanças, ao novo e tudo que lhe for apresentado durante sua jornada.
Além disso, busque desenvolver habilidades criativas e inovadoras, pois a Unilever valoriza a busca por soluções inovadoras para os problemas. Ter um senso de propósito e estar alinhado com as questões sociais e sustentabilidade também será uma vantagem, pois esses temas são centrais na cultura da empresa. E não menos importante: seja você!
Como é a rotina de trabalho?
A rotina de trabalho é bem flexível, com possibilidade de horários diferentes e trabalho remoto. As atividades diárias incluem reuniões de equipe, projetos individuais ou em grupo. As demandas são bem diversas, então não há risco de todos os dias você se deparar com a mesma coisa e entrar em uma rotina monótona.
Além disso, devido ao compromisso da empresa com questões sociais e relativas à sustentabilidade, é possível participar de iniciativas relacionadas a causas sociais, sustentáveis ou de responsabilidade corporativa. Isso vai do interesse da pessoa em questão, pois em nenhum momento somos `forçados´ a participar de nenhuma dessas ações. Também existe um acordo prévio sobre o tempo que você terá para se dedicar a cada coisa, dessa forma não há risco de deixar sua demanda de lado para fazer outras ações fora do seu escopo.
Foto: time de embaixadores (jovens) da Unilever / Divulgação
*Texto escrito pelo jornalista Rosenildo Ferreira especial para Unilever