Algumas das mais importantes personalidades da comunidade afro-brasileira irão desfilar, hoje (20/11), no palco do Festival Ori. O evento, criado, produzido e realizado pela Cultne, reúne um cardápio de atrações: música, humor e bate papo. Tudo permeado pela Consciência Negra em diversos caminhos trilhados por nossa gente nesta terra.
Segundo o professor Helio Santos, PhD em administração pela USP e fundador do Instituto Brasileiro de Diversidade (IBD), pode-se imaginar a África sem a participação de brasileiros, mas nunca o Brasil sem os africanos. “Afinal, entre 1530 e 1888, não existe nenhuma obra erguida neste país que não tenha contado com a mão de obra de africanos e indígenas escravizados”.
O dia 20 de novembro marca a morte de Zumbi dos Palmares, um dos líderes do principal movimento de resistência à escravização e ao domínio português, no Brasil. Contudo, mais que celebrar a morte, a data é usada para fortalecer o movimento de renascimento dos muitos Zumbis do nosso dia a dia. Afinal, para boa parte dos afro-brasileiros pouca coisa mudou desde o dia 14 de maio de 1888.
Continuamos na rabeira dos índices sociais e econômicos, apesar de movimentarmos uma força de consumo estimada em cerca de R$ 1,7 trilhão, por ano, no Brasil, e compormos cerca de 55% de toda a população.
O portal 1 Papo Reto é parceiro da Cultne nesta empreitada do Festival Ori. Coube-nos a honrosa tarefa de fazer a curadoria dos empreendedores que estão se destacando em diversas áreas em São Paulo e em Salvador. Corre lá e sintonize nas redes sociais da Cultne. É muita Consciência Negra falando de coisas boas, sem perder de vista os que vieram antes e o tanto de trabalho que ainda temos pela frente.
Valeu, Zumbi!